Cuidar dos filhos não é só dar banho, alimenta-los, enviar para escola, etc. temos que ensinar desde cedo alguns pontos que futuramente farão a diferença. Abaixo alguns pontos que acho importante e que deveria ser aplicado com as crianças.
AUTOCONTROLE – Saber dividir os alimentos, especialmente os mais saborosos como as sobremesas, promove o autocontrole e o senso de partilha. Se por ventura houver dois pêssegos na lata, pode parecer generoso deixá-los aos filhos, mas não é educativo. O ideal é dividi-los de modo que cada um coma uma parte. Esperar a hora de comer ou terminar a preparação é outro aprendizado.
AUTOESTIMA E INICIATIVA– Ao proporem que o filho faça um dos pratos da refeição, os pais mostram confiança e estimulam a autoestima. O ideal é escolher algo seguro para a idade, orientar e abrir espaço para o filho “dar um toque pessoal”. O primeiro passo é evitar qualquer tipo de crítica diante do que não deu certo, aproveitando para elogiar o que ficou bom ou então, elogiar a iniciativa de fazê-lo.
CRIATIVIDADE – A criatividade pode ser favorecida tanto na hora de arrumar a mesa, quanto na hora de montar o prato. Ao final da refeição, até os guardanapos de papel podem virar dobraduras e brincadeiras. A criatividade também pode ser explorada de forma mais profunda. Diante de um problema apresentado pelo filho, os pais podem ajudá-lo a encontrar uma saída criativa e bem humorada.
HONESTIDADE – Os pais podem iniciar diálogos em que mostram aos filhos que a verdade será sempre bem vinda e respeitada. A mãe pode perguntar na hora da refeição: - Quem quebrou o abajur da sala?. E o pai responde: - Eu esbarrei nele ontem à noite, sem querer, e quebrei. A reação serena da mãe e a proposta de sugerir que o pai cole a parte quebrada, ensina a criança que ela também pode ser honesta diante do erro e ter a chance de repará-lo.
SENTIMENTOS – Quando os pais dialogam sobre os próprios sentimentos, ensinam os filhos a fazer o mesmo. O erro maior dos pais é aproveitarem a refeição para iniciar um questionário de perguntas aos filhos. Não se deve também no horário da refeição, assuntos referentes a provas escolares, notas, lições de casa, etc. O diálogo sobre sentimentos começa a partir deles, quando pai ou mãe expõem que estão felizes ou tristes diante de algo. A partir daí, de alguma situação, eles podem aproveitar e perguntar aos filhos como eles também estão se sentindo. Aqui estão algumas conquistas que se tem à mesa, quando pais e filhos se reúnem para almoçar ou jantar. Mas atenção ao tempo! Um almoço de 15 minutos só garante a ingestão dos alimentos, não o espaço para o diálogo. Em algumas situações, quantidade de tempo é também quantidade. Para a psicóloga Maria Tereza Maldonado, do Rio de Janeiro, “não pode haver qualidade na relação familiar sem um mínimo de qualidade”, afirma a autora do livro AS SEMENTES DO AMOR. Para ela, há momentos em que se deve esquecer o relógio para tirar alguns frutos.
Lembresse: "a escola ensina seus filhos, os pais é que educam"